Muito tem se falado sobre o envelhecimento da população brasileira e sua capacidade de consumo, a tal economia prateada. O IBGE estima que a população brasileira acima de 60 anos tenha aumentado 40% entre 2012 e 2021, enquanto daqueles com menos de 30 anos tenha reduzido 5.4%. Deste modo, dos 212,7 milhões de brasileiros, cerca de 39,8% seriam de pessoas consideradas pertencentes à economia prateada, ou seja, 31,2 milhões de pessoas. O que esses números podem significar em Brasília?
O aumento de idosos e redução de jovens é também uma tendência em Brasília, maior, inclusive, do que a média nacional. A renda per capita brasiliense é a mais elevada do País – chega a ser 33% superior à renda de São Paulo – e essa acaba sendo também uma realidade para sua população mais idosa. A renda per capita da população idosa brasiliense é 122% superior que a renda nacional.
As áreas mais nobres do DF como Lago Sul, Sudoeste, Plano Piloto, Parkway e Lago Norte possuem renda per capita acima de R$ 6.000 reais.
Aliado ao fato da renda per capita ser uma das mais elevadas no Brasil, a tendência nacional para aumento da economia prateada (com mais idosos e redução de jovens) também é uma realidade na capital federal. A projeção do IBGE, no caso do DF, é que o crescimento de idosos 65+ seja de 2% a cada 5 anos, enquanto que a média nacional é de 2,3%. A relação entre idosos e jovens é representada pela razão de dependência.
O decréscimo da população jovem e o aumento de idosos com renda per capita significativa sugere um potencial para mercado imobiliário, saúde, entretenimento, vestuário, acessibilidade, alimentação, turismo, educação, e todos os outros segmentos adequados a esta que é chamada a geração prateada.
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